Moro manda oficiar Dilma para depor como testemunha de Odebrecht

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou a indicação da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) como testemunha de defesa do ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Moro determinou que a presidente afastada Dilma Rousseff seja oficiada pela Justiça para que responda se quer ser ouvida pessoalmente, em audiência na Justiça Federal, ou se prefere responder a perguntas enviadas por escrito, um prerrogativa que o Código de de Processo Penal assegura ao presidente da República e outras autoridades, como o vice-presidente e os presidentes do Senado e da Câmara.
“Oficie-­se, desde logo, em ofício a ser subscrito pelo Juízo, à Exma. Sra. Presidente informando que foi arrolada como testemunha de defesa pelo acusado Marcelo Bahia Odebrecht e indagando se prefere ser ouvida em audiência ou que lhe sejam encaminhadas perguntas a serem respondidas por escrito (…) Solicite­-se resposta, se possível, em cinco dias, já que a ação penal conta com acusados presos”, despachou Moro, nesta sexta-feira.